O seguro de vida é um recurso valioso na gestão financeira familiar, mas ainda existem muitas dúvidas quando chega a hora de contratar este tipo de produto, isto porque, a maioria das pessoas ainda associa o seguro de vida só à morte, desconhecendo que a maioria das suas coberturas são para salvaguarda em vida. O seguro de vida proporciona no caso de um imprevisto, a estabilidade financeira, possibilita a salvaguarda do património e a manter a qualidade de vida familiar. Podemos considerar que o seguro de vida apresenta diferentes benefícios consoante a etapa da vida, como no caso de um jovem, ajuda a manter a sua independência no caso de estar impossibilitado de trabalhar, devido a doença ou acidente, já no caso de uma família com filhos permite salvaguardar uma perda de rendimento e, concludentemente manter a qualidade de vida.
O grau de proteção de um seguro de vida é definido pelas suas coberturas, por isso é importante definir quais irão salvaguardar as necessidades pessoais e familiares. Para tal, seguem algumas dicas a ter em consideração no momento de escolher o seguro de vida:
1 – Analisar o tipo de seguro de vida que pretende contratar:
– Para proteção financeira familiar;
– Para proteção de bem associado a crédito.
2 – Analisar as necessidades pessoais e familiares:
Para que o seguro de vida seja uma mais-valia na proteção financeira familiar, poderá ter em consideração vários fatores, de forma a garantir uma proteção especializada.
Principais aspetos a ter em conta:
– Situação familiar – A análise do número de pessoas no agregado familiar dependentes financeiramente da pessoa segura, sejam menores a cargo, cônjuges ou outros familiares dependentes, é importante para que se consiga analisar de que forma é possível salvaguardar a proteção dos mesmos no caso de um imprevisto, conseguindo manter, desta forma, a qualidade de vida;
– Despesas familiares – Deverão ser tidas em consideração as despesas fixas mensais familiares que pretendem assegurar no caso de um imprevisto, assim como, no caso de menores a cargo, as despesas com a educação ao longo do percurso escolar.
– O que pretende salvaguardar – é importante escolher as coberturas que melhor se adequem ao tipo de proteção pretendida. Existem vários tipos de salvaguarda que é possível contratar:
– Subsídio por incapacidade temporária absoluta – Trata-se de um subsídio que é pago no caso da pessoa segura estar impedida de trabalhar de forma temporária, seja por acidente ou doença.
A melhor forma de entender se é importante contratar ou não, é avaliar se caso a pessoa segura estiver impedida de trabalhar por doença ou acidente por um determinado período, se afetaria o rendimento mensal e o da família, colocando em causa a qualidade de vida dos mesmos.
– Tipo de invalidez – Existe a invalidez absoluta e definitiva e invalidez total e permanente. Contudo, é importante perceber quais as diferenças entre ambas. Para que possa acionar a cobertura de invalidez absoluta e definitiva, a pessoa segura tem de depender de terceiros para a realização das tarefas do dia-a-dia, ou seja, esta cobertura apenas garante o estado vegetativo da pessoa segura. Enquanto a invalidez total e permanente, é mais abrangente e poderá ser acionada caso a pessoa segura esteja impossibilitada de exercer uma atividade remunerada, é ainda possível contratar a cobertura de invalidez para o desempenho da profissão.
A escolha do tipo de invalidez deverá ter em conta o tipo de proteção pretendida no caso de uma invalidez. Ter em consideração que uma cobertura mais abrangente garante uma segurança financeira familiar maior.
– Doenças graves – É uma cobertura de bastante importância num seguro de vida, na medida que acrescenta valor financeiro quando é diagnosticada uma doença grave. Este tipo de cobertura garante o pagamento do capital contratado à pessoa segura, no caso de ser diagnosticada com uma doença grave. Alguns exemplos de doenças incluídas nesta cobertura: cancro, acidente vascular cerebral, insuficiência renal, enfarte do miocárdio e transplante de um órgão principal.
A escolha desta cobertura deverá incidir na importância de ter uma proteção adicional no caso de doença.
3 – Calcular o capital seguro:
O objetivo do capital é cobrir as necessidades financeiras por um período prolongado, definido pela pessoa segura de acordo com a análise feita às necessidades pessoais e familiares. Ou seja, para chegar ao capital ajustado à realidade familiar, deverão ser calculadas as despesas mensais, ou o valor que pretendem garantir mensalmente, por determinado período, onde se inclui, no caso de menores a cargo, as despesas mensais com a educação com perspetiva a finalização dos estudos.
No website da NacionalGest é possível simular o seguro de vida e, tendo em consideração as dicas apresentadas será mais fácil simular o seguro de vida de forma personalizada, tendo em conta as necessidades pessoais e familiares. Pode-se considerar que o melhor seguro de vida é aquele que é o mais personalizado possível para cada pessoa.