Na subscrição de um seguro de vida não devemos facilitar. Devemos pedir ajuda a quem é especialista no ramo e está habituado a lidar com as diversas companhias do mercado.
Nos dias que correm, é recorrente abordar o tema acerca das letras pequenas dos seguros de vida, ou seja, as exclusões. A importância de conhecer as exclusões permite-nos antecipar quais as coberturas de morte, doença ou invalidez que podemos usufruir. No mundo dos seguros lida-se com a vida das pessoas, e por isso é premente rejeitar dois grandes chavões populares “Depois de casa roubada trancas à porta” ou “prognósticos só no fim”.
Porém, a complexidade é um pouco maior que isto. Falar é fácil, mas como se faz na prática? A maior parte dos portugueses quer apenas que o banco lhes empreste dinheiro para que possam escriturar a aquisição da casa ou até mesmo do carro (neste caso são capitais mais baixos), sem ter atenção àquilo que assinam. Pois, a verdade é que a célebre frase “só falta assinar aqui e fica tudo tratado”, tem um preço que, embora possa nunca vir a ser cobrado, quando o é, pode tornar-se devastador. A verdade é que o “só falta assinar aqui e fica tudo tratado” pode comprometê-lo a coberturas que não são as que pretendia verdadeiramente, ou porque na altura optou por fazer o seguro “mais barato”, ou porque fez “o mínimo obrigatório” ou porque “era isto que eles exigiam”.
Sendo assim, é legítimo que se coloquem as seguintes questões: quando necessitamos de aconselhamento fiscal, falamos com quem? Com o senhor das finanças ou com um contabilista certificado? E em caso de divórcio, falamos com um advogado da nossa confiança ou pedimos ao ex-cônjuge para escolher por nós? E na subscrição dum seguro de vida, o que respondemos à célebre frase: “só falta assinar aqui e fica tudo tratado”? Assinamos ou pedimos aconselhamento a um consultor?
Na subscrição de um seguro de vida não devemos facilitar. Devemos pedir ajuda a quem é especialista no ramo, que está habituado a lidar com diversas companhias – muitas delas com diversas soluções diferentes –, e que essencialmente está habituado a ver o sofrimento alheio e a lidar com os sinistros e, por essa razão, tem a perceção do que é necessário ver garantido nas horas de maior aperto.
A culpa não é do alfaiate que fez o fato, é de quem o comprou sem experimentar e, no dia de casamento, vai vesti-lo e descobre que não lhe serve.
A informação é o primeiro passo para se precaver de riscos desnecessários. Informe-se com NacionalGest pelo [email protected] ou preencha o Formulário de Contacto.
Artigo de opinião de Luís Fernandes, Diretor de Marketing da NacionalGest.