NacionalGest está em destaque no Suplemento Mais Seguro do Jornal Económico sobre Cibercrime, com Manuel Moita de Deus a apelar à necessidade de reforçar a segurança cibernética nas empresas em tempos de pandemia de Covid-19.
NacionalGest – Consultores de Seguros está em destaque no Suplemento Mais Seguro do Jornal Económico sobre Cibercrime, com Manuel Moita de Deus, Diretor de Informática e Auditoria, a apelar à necessidade de reforçar a segurança cibernética nas empresas em tempos de pandemia de Covid-19.
“Quando analisamos o sector financeiro e a indústria seguradora em particular há algo de fundamental e transversal: a total dependência da base de dados de clientes e a inexistência de produtos físicos em armazém.
Para a maioria dos utilizadores não empresariais o Covid 19 não terá afetado o seu relacionamento com o ciberespaço. A maioria dos cibernautas já vê as plataformas na Cloud como uma forma segura para armazenar os ficheiros realmente importantes e desvaloriza quer o hardware quer o software do equipamento, dado que os repõe se necessário.
Nas empresas com um SI estruturado, a implementação do teletrabalho afetou sobretudo o Orçamento. Por exemplo, a NacionalGest, no início da Pandemia, já dispunha de todas as ferramentas para um acesso seguro (IPSec) aos seus sistemas centrais. Por isso, a implementação do teletrabalho resumiu-se à aquisição das licenças extra para acesso remoto.
Quem não tenha as soluções profissionais adequadas e utilize equipamento misto (família/trabalho) irá continuar a ser um alvo fácil para hackers.
Esses ataques manifestam-se, basicamente, de 3 formas:
● Ataques que têm como finalidade a extorsão, já que os dados são encriptados e é exigida uma quantia pela chave de desencriptação;
● Ataques que destroem os dados existentes e que podem causar sérios danos a uma empresa;
● Ataques que clonam os sistemas da vítima para posterior uso desses dados, sem nada destruir e em absoluto “silêncio,” e que serão eventualmente os mais perigosos.
Achamos fundamental a existência da garantia de Responsabilidade Civil e, naturalmente, da cobertura que garanta aos clientes as despesas com a recuperação e restauro do sistema afetado. Sendo um seguro que exige uma análise casuística, dependendo do número de servidores, volume de faturação e outros dados que o segurador possa exigir não é possível avançar com custos.”
11 de setembro de 2020
Manuel Moita de Deus, Diretor de Informática e Auditoria
NacionalGest em suplemento do Jornal Económico sobre cibercrime