Os novos contratos ou renovações a serem realizados no 1º trimestre de 2023 relativos aos capitais seguros das apólices de habitação vão ter uma subida superior a 14% nos capitais de edifícios a segurar.
A entidade supervisora do setor segurador (ASF) divulgou as recomendações em relação aos valores a aplicar aos capitais seguro.
No primeiro trimestre do próximo ano, os valores devem subir 14,17% relativamente a igual período deste ano quanto a edifícios e 8,15% a valorização do recheio de habitação. No conjunto, no designado Índice de Recheio de Habitação e Edifícios (IRHE), a taxa de atualização a utilizar nos capitais seguros é de 12,32%.
A ASF é a entidade responsável por publicar os índices trimestrais de atualização de capitais para apólices do ramo Incêndio e elementos da natureza, com o objetivo de informar os consumidores de seguros de habitação, sobre os valores de referência. Desta forma, evitam que os capitais seguros fiquem desatualizados no âmbito de contratos que cobrem riscos relativos a um imóvel.
Porque são importantes as atualizações dos capitais seguros?
Se estiverem desatualizadas, podem piorar as consequências de um sinistro para os segurados, se for aplicada a regra proporcional. Esta regra é aplicada quando o capital seguro é inferior ao custo de reconstrução, no caso de edifícios, ou ao custo de substituição por novo, no caso de mobiliário e recheio. Nesta situação, o segurador só paga uma parte dos prejuízos proporcional à relação entre o custo de reconstrução ou substituição à data do sinistro e o capital seguro.
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Artigo baseado na notícia: Inflação: ASF recomenda subida de 14% nos capitais seguros de edifícios
